Homens e mulheres estão na mesma atmosfera, usufruem do mesmo local, dançam na mesma pista, ouvem a mesma música e tem à disposição cardápio idêntico do bar, mas, para entrar na festa, o preço é distinto. O ingresso feminino menor ou a mulher não paga.
Por quê?
Concluo que o objetivo é o seguinte: – mulheres atraem homens, deixam a festa mais interessante, portanto vamos facilitar a entrada de mulheres.
Nesta linha, a mulher presta um serviço ao dono da balada, ao organizador do evento, pois atrai lucro e mais consumidores homens.
Assim, as mulheres são reduzidas à mercadorias ou produtos, entram muitas vezes “sem pagar até a meia noite” enquanto os homens pagam e consomem muito mais bebidas, para estar em um ambiente lotado de mulheres.
Para o dono do evento deixar mulher entrar de graça tem a intenção de lucro no ato, apenas isso. Certamente não há preocupação na questão da proporcionalidade salarial entre os gêneros, a lógica é simples, ou seja, um evento cheio de mulheres atrairá mais homens que bebem e comem mais, ou seja, gastam mais dinheiro em balada.
Há maioria das mulheres não se importa em pagar menos, não entende a benesse e o lucro de sua presença, tampouco percebe o serviço que prestam aos donos dos eventos.
Há quem questione que a lógica de preços diferenciados é ilegal, já que não respeita o princípio constitucional da isonomia entre as pessoas.
O Procon de São Paulo, em Bauru, autuou estabelecimentos que cobravam preços diferenciados para homens e mulheres.
Essa prática não é machista é dinherista.
É, concordo! Mudando um pouco também a forma da visão, percebam que quase todos os programas de Domingo populares colocam mulheres em “trajes de aperitivo” por trás do apresentador. Desde que me conheço por gente vejo usarem mulheres e jovens como mercadorias não diria sexual mas nessa conotação sim, sejam nos programas infantis vestidas de estudantes, dançarinas e etc…
Sinceramente chega a ser algo ridículo, expor a beleza de uma forma vulgarizada.
Quanto a ser machista ou dinherista, acredito que sejam as duas.
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Não me interpretem mal, mas não vejo nada demais!
A vida do comerciante, e me refiro a balada – o ponto comercial, tem vida curta.
O comerciante é um coitado, que paga impostos pesados, que tem que ter um estoque enorme, independente se vai vender ou não – já que é impossível prever o faturamento – e o jogo é cruel.
Com um pouco de empatia, podemos ver um comerciante enlouquecido, dando Vips para mulheres na tentativa desesperada de não sair sem lucros.
Esta semana um grande amigo me revelou que seu faturamento está muuuito abaixo e acredita piamente que vai falir. A estratégia dele? Não dar Vips e nem atrair mulheres para que os homens apareçam.
Onde estão todos?
No bar do vizinho, que lota sua casa com esta “técnica”!
Meu amigo é uma ótima pessoa, mas um péssimo comerciante?
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Indiquei teu blog ao VBA https://umaloucapelomundo.com/2017/05/24/the-versatile-blogger-award-vba/
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Obrigada! Adorei! Vamos pensar juntos! Abraço da Linda.
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